Conheça nossa história
Tendo como objetivo estudar, incentivar, difundir e reavivar a Cultura Açoriana no distrito de Vila Nova, Imbituba e região.
A Casa Açoriana tem como herança principal as festividades de culto ao Divino Espírito Santo e sua Padroeira Sant’Anna que permanece desde a formação da freguesia no ano de 1752.
A cultura se destaca diante do folclore, gastronomia, artesanato, o falar, literatura, nas lendas, músicas, dentre outros. A Casa Açoriana é composta por moradores, açordescendentes, historiadores e simpatizantes pela história e cultura açoriana.
O maior objetivo desse espaço cultural é apresentar para as comunidades, escolas, instituições, visitantes e turistas, a história local desde os primeiros habitantes nativos indígenas, os espanhóis, missões franciscanas, jesuíticas, os primeiros portugueses, chegada de africanos escravizados e até aos imigrantes açorianos, em meados do século XVIII.
Palavra do Presidente
A Casa Açoriana foi um sonho realizado no ano de 2018. Era preciso organizar um espaço para salvaguardar a memória de um povo com mais de 300 anos de história e legado cultural em Terras de Sant’Anna, hoje, cidade de Imbituba.
Os Sambaquieiros e o Carijós eram os povos originários da região do litoral sul de Santa Catarina. Os primeiros portugueses chegaram a partir de 1720 em Sant’Anna da Laguna, seguindo, mais tarde, em 1748-1756, os colonizadores, açorianos e madeirenses, que, de fato, deram início à formação da freguesia Sant’Anna de Villa Nova, em 1752.
Logo, as festividades religiosas, as relações sociais, econômicas, administrativas e culturais começaram a ter grande força na efetivação da freguesia e na criação da paróquia de Sant’Anna de Villa Nova, em 1753.
Com isso, folclore, literatura, o falar, música, culinária e pesca, se desenvolveram dentre outras manifestações culturais, heranças da tradição dos povos primitivos que dão base à importantíssima cultura que se reinventa no cotidiano destas valiosas e históricas terras de Sant’Anna.
A Casa Açoriana tem o compromisso de manter a memória histórica e as práticas culturais da comunidade na escola, nas instituições públicas e privadas e, principalmente, no coração de quem simpatiza com a cultura açoriana em nossa cidade e região.
Sendo descendente de açorianos, com avós nascidos nas ilhas de São Jorge, Pico, Faial, Terceira, Graciosa e Santa Maria, e talvez em outras, corre no sangue a alma que me faz sonhar e viajar na história. A cada descoberta, vou montando o quebra-cabeças cujas peças comprovam a herança dos nossos antepassados, vindos dos Açores, ainda vívidas no cotidiano da nossa Vila Nova de Imbituba e regiões próximas.
Como idealizador e presidente da Casa Açoriana, minha missão é passar o aprendizado de pesquisas e estudos da história e cultura açoriana aos associados, voluntários, visitantes e simpatizantes de nossa causa, um espaço de memória, onde biblioteca, palestras, oficinas, artesanato, feiras temáticas, encontros e café açoriano, dentre outros, estão abertos ao público no intuito de perpetuar a herança que nos deixou a valorosa imigração açoriana do Século XVIII.
Abraço de um açordescendente!
Ronaldo Augusto Pires
